Eu estava lendo o livro Start With Why do Simon Sinek e um trecho que falava sobre Dr. Martin Luther King chamou muito a minha atenção:
“E no verão de 1963, duzentas e cinquenta mil pessoas apareceram para ouvir Dr. King fazer o seu discurso “Eu tenho um sonho”, nos degraus do Memorial Lincoln.
Mas quantas pessoas foram por causa do Dr. King?
Zero.
Elas foram por causa delas mesmas. Aquilo era o que elas acreditavam. Aquilo era o que elas viam como uma oportunidade de ajudar a América a se tornar uma versão melhor dela mesma. Foi a vontade deles de viver em um país que refletisse seus próprios valores e crenças que os inspirou a entrar em um ônibus e viajar por oito horas, ficar em pé no sol de Washington no meio de agosto para ouvir Dr. King falar. Estar em Washington foi apenas umas das coisas que eles fizeram para provar o que eles acreditavam. Aparecer lá naquele dia foi um “o que” para o “porquê” deles. Aquilo era uma causa e era a causa deles.”
Esse texto me fez refletir sobre o meu papel como líder e sobre algumas crenças enraizadas no senso comum. Crenças que nos fazem acreditar que os colaboradores trabalham pela empresa ou em alguns casos, por seus líderes. Que eles despendem um esforço extra, se dedicam a superar suas metas, pensam e agem de maneira proativa por acreditarem naquele líder ou naquela empresa
O que esse texto me fez pensar foi que na verdade, as pessoas fazem tudo isso, se esforçam e alcançam seus resultados, por si mesmas. Para reforçar as suas próprias crenças e para alcançar seus objetivos pessoais.
O que irá motivar uma equipe a ser excelente, a seguir as orientações do seu gestor, a conquistar os objetivos da sua área e da empresa, é o alinhamento dos seus valores e objetivos pessoais com os valores e objetivos da empresa (ou do seu líder).
Para se sentirem verdadeiramente engajadas, as pessoas precisam enxergar no trabalho que realizam um caminho para conquistar seus objetivos e viver seus valores, ao mesmo tempo que impulsionam a empresa para conquistar suas metas.
O grande aprendizado que ficou para mim foi a importância da Cultura Corporativa ser disseminada pela liderança para todos os colaborardes, pois é através da Cultura que as pessoas conseguirão entender se elas se conectam ou não com aquela empresa. Um bom gestor saber traduzir a Cultura em ações e atitudes do dia a dia, ajudando a sua equipe a conectar o seu trabalho com os seus valores e objetivos.
Mais um texto impecável que será amplamente compartilhado!
Obrigado por dividir seus aprendizados tão valiosos!
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Eu que agradeço pela leitura e participação tão ativa em meu Blog!
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